Mostrando postagens com marcador Jean-Luc Godard. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Jean-Luc Godard. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Jean Luc Godard


[Alphaville+2.jpg]

TORRENT
LEGENDA

"Filme que se passa em uma sociedade futurista, em uma cidade chamada Alphaville. As coisas se complicam quando o computador Alpha 60 toma o controle do local, abolindo os sentimentos dos seres humanos. É quando um detetive é enviado para tentar encontrar o criador do poderoso computador e convencê-lo a destruir a máquina. O filme não oferece um grande apelo visual, mas está carregado de idéias do diretor, e ainda tem uma história intrigante sobre um futuro aterrorizante dominado pelas máquinas. Venceu o Urso de Ouro no Festival de Berlim."


O Demônio Das Onze Horas

6305154899.01.jpeg

TORRENT

LEGENDA

Ferdinand Griffon (Jean-Paul Belmondo) é professor de espanhol e está casado com uma italiana. O casal decide contratar uma jovem, Marianne (Anna Karina), para cuidar das crianças enquanto os Griffon vão a uma recepção burguesa na casa de amigos. Lá, Ferdinand tem um ataque, causa tumulto e joga bolo na cara dos convidados. Chegando em casa, ele encontra Marianne e resolve tentar conquistá-la. No dia seguinte, o novo casal foge em direção ao Sul. Porém, um final trágico os aguarda.

Carmem


http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/thumb/a/ae/Prenom_carmen-01.jpg/200px-Prenom_carmen-01.jpg

TORRENT

LEGENDA


Carmem faz parte de um grupo terrorista que planeja assaltar um banco afim de levantar dinheiro para financiar um filme. A moça acaba se envolvendo com um dos guardas do banco, seduzindo-o e conduzindo-os até a destruição. Carmem, que mantém um romance com o tio, cineasta recluso interpretado pelo próprio Godard. Esse romance justifica as cenas de nudez tão elaboradas no filme. Ao mesmo tempo, é contada a história de um quarteto de instrumentistas que está ensaiando uma peça de Beethoven. As duas histórias são ligadas por um conjunto de cenas aparentemente sem sentido.

Je Vous Salue Marrie

http://www.atheistcoalition.org/images/hailmary.jpg


TORRENT

LEGENDA

Através de duas histórias paralelas e distintas, o renomado diretor Jean-Luc Godard nos oferece sua versão para a concepção da Virgem. Um filme forte, polêmico e interrogativo. Nela, Marie (Myriem Roussel) é uma jovem estudante que joga basquete e trabalha no posto de gasolina de seu pai; José (Thierry Rode) é um jovem determinado que dirige um táxi pela cidade. Ao saber da gravidez de Maria, José a acusa de traição. Agora, o anjo Gabriel (Philippe Lacoeste) tenta convencer José para que ele aceite essa gravidez, pois ambos terão que enfrentar essa gravidez e os planos divinos. Paralelamente a essa história, um professor em uma classe de ciências que estuda a origem da vida na Terra, tem um caso com uma de suas alunas. Com sua maestria, Godard organiza as cenas dessas duas narrativas e nos mostra a difícil convivência entre corpo e espírito.


Nossa Musica




TORRENT
LEGENDA

Gênero: Drama
Diretor: Jean-Luc Godard
Duração: 76 minutos
Ano de Lançamento: 2004
País de Origem: França
Idioma do Áudio: Francês

Dividido da mesma forma que "A divina comédia", de Dante: Inferno; Purgatório e Paraíso.
No Inferno, temos imagens de guerras, conflitos, campos de concentração; quatro frases (no
estilo poético e filosófico de Godard dos últimos tempos) e uma trilha sonora de encher os ouvidos.
No Purgatório, a Sarajevo de hoje, personagens reais e imaginárias (uma das reais, inclusive,
o próprio Godard dando uma palestra recortada, indo de "campo e contra-campo" até frases
de Racine.
No Paraíso, finalmente, uma jovem, que estava no Purgatório, está agora
numa ilha cercada por soldados. Senta-se à beira do mar e encontra paz.


O Celo


TORRENT

LEGENDA


Gênero: Drama / Musical / Romance
Diretor: Bernardo Bertolucci, Claire Denis, Mike Figgis, Jean-Luc Godard, Jirí Menzel, Michael Radford, Volker Schlöndorff, István Szabó.
Duração: 95 minutos
Ano de Lançamento: 2002
País de Origem: Inglaterra, Alemanha, França
Idioma do Áudio: Inglês, Hungaro, Francês, Alem

Intitulado ''The Cello'' (o celo), esta é a segunda parte do projeto que reúne diretores de todas as partes do mundo para dar a sua visão do tempo. Aqui, oito cineastas falam sobre o nascimento, a morte, o amor, o drama de cada momento da vida e mitos passados. A primeira parte do projeto, ''The The Trumpet'' (o trumpete) reúne sete cineastas.


Liberdade E Pátria




TORRENT
LEGENDA

Gênero: Curta
Diretor: Jean-Luc Godard / Anne-Marie Miéville
Duração: 20 minutos
Ano de Lançamento: 2002
País de Origem: Suíça
Idioma do Áudio: Francês

O título do curta de Godard e Miéville, “Liberté et Patrie”, é ao lema da bandeira do cantão de Vaud, na Suíça, onde os próprios cineastas viveram.
O filme, encomendado para um festival cultural suíço, foi adaptado de um romance de Charles Ferdinand Ramuz, de 1911: “Aimé Pache, Pintor de Vaud”.
Na montagem, que se apóia num vai-e-vem de trens ao longo do lago Léman, surge a história do pintor valdense que partiu para Paris para se instruir, e retornou a Vaud, nos fins de 1860, quando terminou um grande quadro.
Godard faz um paralelo entre sua biografia de franco-suíço com a do personagem.
Para fazer alusões aos eventos coincidentes com a vida do artista - da liberação do cantão pelos franceses à ida a Paris, passando pela vida dos seus pais e suas influências culturais - foram escolhidos quadros, paisagens, citações literárias, músicas e os filmes favoritos de Godard.
A arte é dotada de intensidade pessoal da experiência vivida. Assim, a memória de uma vida emerge, após um caminho exemplar de ficção, em que fábula e realidade se confundem. E é aqui que se dá a reflexão que propõe a obra: O que é a realidade? E o que impõe a sua interpretação?


Elogio Do Amor

http://i300.photobucket.com/albums/nn2/robsonmed2004/517ATFuXI8L__SS500_-1.jpg


TORRENT

LEGENDA

Gênero: Drama
Diretor: Jean Luc Godard
Duração: 98 minutos
Ano de Lançamento: 2001
País de Origem: França
Idioma do Áudio: Francês

Jean-Luc Godard regressou em glória ao Festival de Cannes com um dos filmes mais aclamados da sua recente carreira. Elogio do amor, elogio do cinema, o filme de Godard é uma obra em aberto, apelando à nossa participação.
No Amor há quatro tempos: o encontro, a paixão física, a separação e o reencontro. Alguém que ouvimos falar – mas que não vemos – descreve estes quatro momentos-chave através de três casais: um de jovens, outro de adultos e ainda outro de velhos. O que lhes acontece quando a guerra arrebenta... Não se sabe se se trata de teatro ou de cinema, de romance ou de ópera. A única coisa que sabemos é que se trata de Godard.


Um Só Cinema




TORRENT

LEGENDA Capítulo 01
LEGENDA Capítulo 02

Gênero: Ensaio
Diretor: Jean-Luc Godard
Duração: 26 minutos
Ano de Lançamento: 1997
País de Origem: França
Idioma do Áudio: Francês

sábado, 2 de agosto de 2008

fimatografia do godard


1955 Une Femme Coquette (cm)
1957 Tous les Garçons s'Appellent Patrick (cm)
1958 Une Histoire d'Eau (cm)
1959 Charlotte et son Jules (cm)
1959 À Bout de Souffle (Acossado)
1960 Le Petit Soldat (O Pequeno Soldado)
1961 Une Femme Est une Femme (Uma Mulher É uma Mulher)
1961 La Paresse (A Preguiça) epis. de Les Sept Pechés Capitaux
(Os Sete Pecados Capitais)
1962 Vivre Sa Vie (Viver a Vida)
1962 Le Nouveau Monde (O Novo Mundo) epis. de RoGoPaG (Relações Humanas)
1963 Les Carabiniers (Tempo de Guerra)
1963 Le Grand Escroc (O Grande Escroque) epis. de
Les Plus Belles Escroqueries du Monde (As Maiores Vigarices do Mundo)
1963 Le Mépris (O Desprezo)
1964 Bande à Part
1964 Montparnasse-Levallois epis. de Paris Vu Par... (Paris Visto Por...)
1964 Une Femme Mariée (Uma Mulher Casada)
1965 Alphaville (Alphaville)
1965 Pierrot le Fou (O Demônio das Onze Horas)
1966 Masculin-Féminin (Masculino Feminino)
1966 Made in USA (Made in USA)
1966 Deux ou Trois Choses Que Je Sais d'Elle (Duas ou Três Coisas Que Eu Sei Dela)
1966 Anticipation ou L'Amour à l'An 2000 epis. de Le Plus Vieux Métier du Monde
(O Amor Através dos Séculos)
1967 Caméra-Oeil epis. de Loin du Vietnam (Longe do Vietnã)
1967 La Chinoise (A Chinesa)
1967 L'Aller et Retour Andate e Ritorno des Enfants Prodigues dei Figli Prodighi
epis. de Vangelo 70
1967 Week-End (Weekend à Francesa)
1968 Le Gai Savoir (A Gaia Ciência)
1968 Ciné-Tracts
1968 Un Film Comme les Autres (Um Filme Como os Outros)
1968 One Plus One / Sympathy For The Devil
1968 One American Movie (One A.M.) — projeto inacabado
1969 British Sounds
1969 Pravda
1969 Vent d'Est (O Vento do Leste)
1969 Luttes in Italie
1970 Jusqu'à la Victoire — projeto inacabado
1971 Vladimir et Rosa
1972 Tout Va Bien (Tudo Vai Bem)
1972 Letter To Jane
1974 Ici et Ailleurs (Aqui e em Qualquer Lugar)
1975 Numéro Deux (Número Dois)
1975 Comment Ça Va? (Como Vai Você?)
1976 Six Fois Deux (sur et sous la communication) — seis episódios
1978 France Tour Détour Deux Enfants — doze episódios
1979 Sauve Qui Peut (La Vie) (Salve-se Quem Puder: A Vida)
1981 Passion (Paixão)
1982 Scénario du Film Passion (Roteiro do Filme Paixão)
1982 Lettre à Freddy Buache (Carta a Freddy Buache)
1982 Prénom Carmen (Carmen de Godard)
1983 Je Vous Salue Marie
1984 Détéctive (Detetive)

1986 Grandeur et Décadence d’un Petit Commerce de Cinéma
1986 Soft And Hard
1986 Meeting Woody Allen
1987 Soigne Ta Droite (Cuida da Tua Direita)
1987 King Lear (Rei Lear)
1987 Enfin, il est en ma puissance epis. de Aria (Aria)
1988 On s’est tous défilé
1988 Puissance de la parole
1988 Le Dernier mot
1989 Le Rapport Darty
1989 Histoire(s) du Cinema: Toutes les Histoires
1989 Histoire(s) du Cinema: Une Seule Histoire
1990 Nouvelle Vague (Nouvelle Vague)
1990 L’Enfance de l’art epis. de Comment Vont les Enfants
1991 Allemagne année 90 neuf zéro
1991 Contre l'Oubli — epis.
1993 Les Enfants jouent de la Russie (As Crianças Brincam de Rússia)
1993 Hélas Pour Moi (Infelizmente Para Mim)
1994 J.-L.G./J.-L.G. — Auto-portrait de Décembre (JLG por JLG —
Auto-retrato de Dezembro)
1995 2X50 Ans de Cinéma Français (2X50 Anos de Cinema Francês)
1996 For Ever Mozart (Para Sempre Mozart)
1998 The Old Place
1998 Histoire(s) du Cinéma (História(s) do Cinema) –

domingo, 27 de julho de 2008

Jean-Luc Godard




por André de Leones




O auto-proclamado “mais célebre dos esquecidos” construiu uma obra fílmica sem igual, geralmente associada a adjetivos fáceis como “hermética”, “intelectualizada” e mesmo “chata”. Gosto de pensar que seu hermetismo é superficial ou aparente mesmo para quem não tem, como ele, uma biblioteca na cabeça, e que seus filmes são “chatos” apenas para os desinteressados ou preguiçosos. A verdade é que, ao contrário do que ocorre com a maior parte do que assola os cinemas do mundo, para assistir a um filme de Godard é necessário abrir os olhos. Se o que se vê é “pesado”, é o peso de um questionamento filosófico tão amplo quanto honesto e necessário.Nascido em Paris em dezembro de 1930, filho de um médico, Godard começou como crítico de cinema da célebre Cahiers du Cinema. Tal publicação foi o ninho de alguns dos principais expoentes do que viria a ser a Nouvelle Vague, movimento cinematográfico francês que estourou em fins da década de 1950 e que almejava uma renovação no modo de ver e fazer filmes. Além de Godard, integraram a “nova onda” François Truffaut, Eric Rohmer, Jacques Rivette, Robert Bresson, Claude Chabrol, etc.Proclamando a “política dos autores” e antecipando, em certo sentido e na maneira de filmar, alguns dos slogans de 1968 (“é proibido proibir”, “todo o poder à imaginação”, e a analogia é minha), essa trupe renovou as cinematografias francesa e mundial com o uso abusado da câmera na mão, de planos-sequência e travellings tresloucados e da ostensiva improvisação sobre os scripts. Inventaram, ainda, coisas como o jump cut (corte descontínuo), mas tudo isso com o intuito expresso de colar o cinema à realidade, transformando tanto um quanto o outro (daí a célebre frase de Godard, segundo a qual “filmar é um ato político”). Acossado (À Bout de Souffle, 1959), seu primeiro longa-metragem, já trazia impressa, por assim dizer, “a verdade a vinte e quatro quadros por segundo. Por meio de cortes descontínuos e travellings colossais, Godard filmava ali a gratuidade da vida. O marginal interpretado por Jean-Paul Belmondo vive o que poderíamos chamar de “anti-tragédia”, onde a sucessão de gestos a atos sem qualquer motivação aparente, sejam eles um assassinato ou erguer a saia de Jean Seberg, parece ser a regra. Mesmo o seu fim desgraçadamente reles, morto pelas costas e em plena rua, é magnificamente desmontado pelas caras e bocas que faz antes de, afinal, morrer. Na forma como expressa tal imotivação intrínseca à vida, é lícito dizer que Godard foi mais existencialista que os existencialistas.Acossado conheceu sucesso de crítica e de público, tornando Godard uma espécie de deus para a juventude politizada da época. Para eles, era como se o cineasta, utopicamente, simbolizasse o futuro. Olhando retrospectivamente, entendo que Godard representava não “o”, mas um ou vários futuros. A atualidade, nesse sentido, está presente em seus filmes na medida em que preconiza tais “futuros”: os jovens maoístas de A Chinesa (La Chinoise, 1967) são, de fato, os mesmos que tomariam Paris em 1968; e, num filme bem mais recente, Elogio do Amor (2001), a violência norte-americana, expressa em suas incultura ou falta de identidade e necessidade de apropriação da identidade alheia, parece antecipar os atentados ao World Trade Center, ainda que não os justifique – e atos terroristas, dadas as suas justificativas, são, por definição, injustificáveis.Ainda no decorrer da década de 1960, Godard seguiria desenvolvendo seu discurso crítico, lúdico e alusivo, repleto de citações cinematográficas, literárias e filosóficas. Enquanto O Desprezo (Le Mépris, 1963), tido por muitos como seu filme mais “acessível”, tem como tema, nas palavras do próprio diretor, “pessoas que se observam e se julgam, e depois são, por sua vez, observadas e julgadas pelo cinema”, Alphaville (1965) é uma ficção científica narrada como um filme noir e que recupera a fé na Palavra como apenas a literatura de Thomas Pynchon seria capaz. Em ambos, e em todos os outros filmes dele, sentimos o peso e a leveza de uma outra afirmação de Godard que talvez os liberte de sua complexidade: “Mais o organismo é complexo, mais ele é livre”.Alphaville: linguagem é realidadefoto: divulgaçãoCom isso na cabeça, podemos talvez penetrar com mais calma e retidão no universo de um autor que acabou por desenvolver uma escrita cinematográfica ensaísta, recheada de aforismos provocadores e de imagens eloqüentes, buscando encontrar o lugar do artista num mundo onde a arte está praticamente morta.Ao nos fazer deparar com a repetição do milagre da concepção da Virgem em Je Vous Salue, Marie (1985), por exemplo, Godard parece nos dar informações importantíssimas sobre o lugar do homem num mundo desumanizado. Ali, nem mesmo a palavra, e a palavra divina, parece ter o seu lugar assegurado. A repetição do milagre torna-se a repetição de uma farsa. Logo, se a Palavra está morta, morta também está a arte e morto está o homem.Esse pessimismo ou “otimismo triste” estaria compaginado aos seus filmes posteriores. Num mundo em que tudo é mostrado e visto, e sobretudo repetido, Godard nos avisa de que já não somos mais capazes de ver o que quer que seja. Quando a pornografia de qualquer natureza é a regra, a imaginação não encontra espaço para trabalhar. Desde meados da década de 1980, é o Godard ensaísta quem ganha corpo em filmes que analisam a natureza da própria imagem e como nos relacionamos com ela.Nossa Música (Notre Musique, 2004) tem uma seqüência emblemática dessa reflexão, quando Godard denuncia, em pessoa, o quanto a montagem dita “clássica”, com seu campo/contra-campo, elimina o outro, o próximo, posto que nos torna iguais, desindividualizados. Portanto, as imagens a que estamos expostos todo o tempo, de toda forma de violência, banaliza o conceito que temos de imagem e da própria violência. A “banalidade do mal”, conceito de Hanna Arendt, está expressa no conteúdo dos filmes aos quais assistimos, onde o peso de cada imagem não é pensado e tudo se torna gratuito, impessoal e desumanizado.Com uma fortuna filosófica de tal qualidade, Jean-Luc Godard continua nos obrigando, a cada novo filme, a simplesmente parar e pensar um pouco sobre o que estamos vendo. Como quem se pergunta “e o lugar do homem, onde é?”, o Picasso do cinema desconstruiu mundos de idéias feitas e, genialmente, colocou questões e dúvidas moralmente imprescindíveis e incontornáveis no lugar. Longe de almejar respostas, Godard quer mesmo é buscar as perguntas certas.




Pierrot Le Fou:






Notre Musique: